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Escolas do RS devem retomar ensino 100% presencial a partir de 14 de fevereiro

fev 6, 2022

Com a chegada de fevereiro, as escolas do Rio Grande do Sul se preparam para receber os alunos neste que é o terceiro ano de ensino em meio à pandemia de covid-19. O retorno após as férias deve ser presencial tanto na rede pública estadual e municipal quanto na privada. Até o momento, não há discussão sobre um possível adiamento da volta às aulas.

Em uma nota informativa divulgada na segunda-feira (31), o governo do Estado ofereceu orientações para as escolas em caso de infecções por covid-19 entre alunos e professores. As regras variam conforme a idade dos alunos (confira abaixo). Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe) pretende contestar parte destas regras em reunião com o governo do Estado ainda antes do início das aulas.

O retorno das atividades presenciais da rede estadual está marcado para o dia 21 de fevereiro para todos os estudantes. Mesma data prevista para a volta dos alunos do Ensino Fundamental e Médio da rede municipal de Porto Alegre. Já os pequenos da Educação Infantil, na Capital, retornam para sala de aula no dia 9 de fevereiro. Com protocolos que podem ser semelhantes aos dos já publicados pela Secretaria Estadual da Educação (veja detalhes abaixo), a prefeitura divulgará ainda esta semana as novas regras para as escolas municipais

A rede privada de ensino não tem um calendário único, e as escolas têm autonomia para definir em que dia retomam as aulas, de modo que as famílias devem ficar atentas às datas divulgadas pelas escolas dos filhos. No entanto, conforme o calendário de orientação elaborado pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe), a retomada deve ocorrer em 21 de fevereiro. Já há relatos, principalmente de instituições no Interior do RS, de retomada no dia 14 de fevereiro, uma semana antes. Oi

— O retorno é 100% presencial, não tem mais híbrido ou remoto. Sabemos que a Ômicron está aí, mas temos professores e funcionários vacinados com três doses. E os menores não sofrem tanto com a covid, o risco é pequeno perto do prejuízo que as crianças sofrem por não estarem em sala de aula. As escolas têm se preparado e mostraram nos últimos dois anos que são ambientes seguros. Vamos continuar com os cuidados de álcool gel, com uso de máscara, ventilação cruzada — afirma o presidente do Sinepe, Bruno Eizerik.

Normas para o retorno presencial no RS

O governo do Rio Grande do Sul publicou na segunda-feira (31) uma nota informativa acerca do retorno presencial. Entre outras normas, o documento orienta que:

Na Educação Infantil, um caso confirmado de coronavírus na turma resultará na suspensão das aulas presenciais nesta turma por 10 dias, a contar do último dia de comparecimento do caso positivo, sem necessidade de testagem dos demais colegas. No caso de um estudante assintomático ter tido contato com alguém em sua casa que positivou para covid-19, apenas este aluno é afastado por 10 dias, sem necessidade de ser testado.

No Ensino Fundamental e o Ensino Médio, caso haja confirmação de um caso de covid-19 na turma, este deve ser afastado e a ocorrência de sintomas nos demais alunos da turma deve ser monitorada, afastando por 10 dias aqueles considerados contato próximo (sem uso de máscara) por até 10 dias. É possível encerrar o isolamento mais cedo, no sétimo dia, se o aluno estiver assintomático e testar negativo para a doença. Estudantes assintomáticos que tiveram contato em casa com alguém que positivou para a doença devem ficar afastados da escola por 10 dias, sem a necessidade de testagem.

Quanto ao uso de máscara na escola, o governo do Estado reforça que crianças com menos de três anos de idade não devem usar máscara e crianças entre três e cinco anos de idade devem usar o apetrecho com supervisão direta de um adulto. Quem tem entre cinco e 12 anos deve usar máscara, recebendo orientações em relação ao uso correto da máscara e sendo supervisionado se necessário. Jovens acima e 12 anos devem usar máscara, seguindo as mesmas normas de obrigatoriedade do uso que os adultos.

O presidente do Sinepe contesta parte das orientações e afirma que, na próxima reunião com o governo do Estado antes das aulas, o sindicato demandará que algumas definições sejam alteradas.

— Vamos ter uma reunião do COE e nela precisamos deixar as regras bem claras. Será que, se só um aluno for contaminado, é preciso suspender a turma toda? Aí não vai mais ter aula. Temos que sentar e adequar essa norma a uma nova realidade, a de uma variante mais contagiosa, mas que ao mesmo tempo não é tão agressiva. E professores e funcionários já estão vacinados com as três doses — afirma Bruno.

Fonte: Diário Gaúcho/ ClicRBS

Foto divulgação

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