Professores e trabalhadores da educação decretam estado de greve a partir desta segunda-feira.
O prefeito Márcio Amaral enfrentará a primeira greve de sua gestão, nesta segunda-feira(17).
A decisão foi informada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Alegrete- STEMA-, em assembleia extraordinária realizada dia 14 de maio, último.
Por unanimidade, os professores decidiram pelo Estado de Greve Sanitária, tendo em vista ao risco que o Prefeito Municipal, Márcio Amaral está expondo os trabalhadores.

No ofício enviado ao Prefeito, os trabalhadores questionam a omissão do alcaide Municipal, que desde 09 de janeiro deste ano se omitiu de responder aos seguintes questionamentos:
1.Quais os reparos executados nas unidades escolares?
2. Investimento total efetivado para o retorno?
3. Foram Adquiridos EPIs para todos os trabalhadores em educação? Quais?
4. O orçamento da educação teve um acréscimo?
5. O teste em todos os trabalhadores em educação será efetuado, se as aulas presenciais
forem decretadas, com início antes da vacina
6. A vacina será para todos os trabalhadores em educação dentro cronograma
do PNI?
7. A ventilação dos espaços que serão utilizados para as atividades educacionais foi
avaliada e redimensionada quando necessário?
8. Tem previsão de contrato de pessoal para higienização e produção de alimentação,
sabedores que o número de funcionários ativos é em número reduzido e que alguns não retornarão por integrarem o grupo de risco?
9-Previsão de contrato de mais docentes, se necessário para atendimento, em decorrência
de afastamento de grupo de risco?
10. Houve a melhoria do sistema de saúde, com planejamento claro de
procedimentos quando detectado algum integrante da escola com COVID-19?
Com a decretação de ESTADO DE GREVE SANITÁRIA nas escolas municipais, não haverá aula presencial, apenas através do sistema remoto.
O ofício, direcionado ao prefeito é concluído com os seguintes dizeres:
A escolha da categoria é pela vida e, por isso, DECRETAMOS ESTADO DE GREVE
SANITÁRIA, sem o retorno presencial das aulas até que as condições de saúde estejam
assegurados o fornecimento de EPIs de qualidade para toda a comunidade escolar, adequação do espaço escolar (desratização, dedetização, APPCI, limpeza de caixa d’água, etc), ação efetiva do COE-E conforme suas atribuições que constam no decreto municipal 680/2020 e vacinação de todos os trabalhadores em educação, com lastro no Parecer.


Em Uruguaiana, não foi preciso os trabalhadores em educação decretarem estado de greve, o prefeito Ronie Mello (Progressistas), suspendeu às aulas até que todos os professores e trabalhadores ligados à educação estejam vacinados.

Por Repórter Internauta
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