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Primo de enfermeira morta após viajar de Dublin a Alegrete tem prisão temporária prorrogada, diz polícia

ago 12, 2023

Priscila Leonardi, morta aos 40 anos, era procurada desde junho. Segundo polícia, primo tem envolvimento no crime. Ele está preso desde 13 de julho.

Foi prorrogada por mais 30 dias a prisão temporária do primo da enfermeira Priscila Leonardi, por suspeita de participação na morte dela, em Alegrete, na Fronteira Oeste do RS. Emerson da Silveira Leonardi, de 30 anos, está preso desde 13 de julho.

Segundo a Polícia, Emerson teve “importante participação” no crime, e teria inclusive comunicado o desaparecimento de Priscila à polícia, com demais familiares.

“As investigações continuam e sob sigilo. Nenhuma novidade a ser divulgada”, afirmou a delegada Fernanda Mendonça nesta sexta-feira (11).

A principal linha de investigação é financeira, segundo a Polícia. O suspeito foi interrogado na delegacia antes do cumprimento do mandado de prisão.

Corpo da enfermeira Priscila Leonardi, morta aos 40 anos foi encontrado em um local de difícil acesso às margens do Rio Ibirapuitã — Foto: Arquivo pessoal e Reprodução/RBS TV

Acordo não cumprido

Segundo o advogado Rafael Hundertmark de Oliveira, que representa a enfermeira, ela teria feito uma permuta, envolvendo a porcentagem de um imóvel para ficar com a parte de um campo que havia sido doada ao primo.

Na época da prisão, a defesa de Emerson se manifestou por nota. Informa que acompanhou o depoimento do investigado, e que foram entregues à polícia “diversos documentos com importantes informações pertinentes às tão mencionadas doações, bem como à casa, suposto problema que existia entre Priscila e Émerson”, relata.

Questionada sobre se Émerson confessou ou não ter participado do crime, a advogada respondeu: “Esse detalhe futuramente eu irei esclarecer, pois estou trabalhando nas informações”.

A doação de parte do campo teria ocorrido pouco tempo antes da morte do pai de Priscila. Segundo Oliveira, o primo cuidou do pai da enfermeira por algumas semanas, quando o homem estava doente.

O pai de Priscila morreu em 2020. Metade do campo ficou para a enfermeira e a irmã dela, por direito, e os outros 50% ficaram para o primo, mediante doação.

Metade da casa onde o pai morava já era de Priscila, em razão do inventário de sua mãe. A outra metade era objeto de um outro inventário, do pai, e ficaria para a enfermeira e a irmã.

De acordo com Oliveira, Priscila não tinha interesse na casa. Então, entre o fim de 2021 e o início de 2022, ela teria feito uma permuta de sua parte no imóvel pelo percentual do campo que o pai doou ao primo.

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