Foram entregues, nesta semana, sete polvinhos feitos de tricô para a NéoNatal da Santa Casa de Caridade.
A doação foi feita pela voluntária Zair Almeida, que há cinco meses é acompanhante de paciente na Santa Casa ( seu irmão Carlos Almeida).
Foi uma forma de ocupar seu tempo e dar uma destinação muito útil aos polvinhos que, conforme estudos já realizados, eles envolvem os bebês prematuros, aumentando a sensação de acolhimento das incubadoras.
Além disso, os tentáculos dos polvinhos remeteriam ao cordão umbilical da mãe, proporcionando uma sensação de proteção ao bebê.
A artesã Zair, carinhosamente chamada de Zazá, já confeccionou delicados coraçõezinhos para decorar o quarto do paciente que cuida e acabou se tornando uma doce mania entre os profissionais que atuam no posto Sete. Zazá faz questão de dizer que é um trabalho voluntário. Ela não tem filhos, mas cada polvinho que confecciona é como se fosse para um filho seu.
A ideia dos polvinhos surgiu na Dinamarca em 2013 e se espalhou pelo mundo. Nem os cientistas e nem tampouco a Anvisa chegaram a uma conclusão sobre os benefícios aos recém nascidos, mas nas neonatais Brasil afora, os profissionais que lá estão garantem que dá resultados, “pois os bebês ficam bem mais calmos”, afirmam. Agora, os polvinhos chegaram na NéoNatal de Alegrete pelo trabalho voluntário da artesã Zazá Almeida.
Texto e fotos: Alair Oliveira Almeida
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