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MPT-RS abre inquérito para investigar o caso de suposto áudio discriminatório de rede de farmácias São João

out 20, 2021
MPT-RS abre inquérito para investigar caso de suposto áudio discriminatório de rede de farmácias
O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) abriu Inquérito Civil (IC) na tarde de ontem para investigar áudio que circula nas redes sociais elencando critérios discriminatórios no suposto processo de contratação de uma grande rede de farmácias no Estado. O caso está sob a responsabilidade da procuradora do MPT-RS Patrícia de Mello Sanfelici Fleischmann.
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O áudio começou a circular no fim de semana pelas redes sociais, voce confere na íntegra abaixo:

 

 

    Embora em nenhum momento o nome da rede seja mencionado, ele vem sendo compartilhado vinculando o caso às Farmácias São João, uma das maiores franquias farmacêuticas do Estado.
Discriminação em vagas de emprego é crime? | EMPREGARE.com
    Na gravação, que provocou uma onda de indignação nas redes sociais, uma funcionária que aparentemente ocupa cargo de gerência instiga seus colegas a adotarem critérios discriminatórios para contratação de novos trabalhadores, dando preferência à beleza dos candidatos e evitando a admissão de “pessoas muito tatuadas”  “muito gordas” “feias” .
      O áudio também sugere que os responsáveis pela seleção não contratem pessoas de orientação sexual abertamente LGBTQIA+.
Com o inquérito instaurado, o MPT-RS já notificou a empresa solicitando informações.
Segundo informações recebidas em nosso site, de ex funcionários da farmácia dizem que reconhecem a voz da mulher e que afirmam ser funcionária da farmácia citada, no áudio ela fala de uma seleção na cidade de Imbé,  mas esta coordenadora é de Tramandaí, recebemos de internautas que foram funcionários da farmácia, fotos da suposta mulher que seria a autora dos áudios, bem como nome completo e fotos de encontros de treinamentos da Farmácia.
Já o Jurídico da empresa enviou nota de esclarecimento a imprensa relatando que seria Fake o áudio, mas isso caberá um investigação minunciosa do MPT, e se comprovado a mulher  devera  responder pelo que disse no áudio, mas isso caberá ao MPT  que aguardará a manifestação da Farmácia São João.
    Nota de repúdio do MPT
 
    A rede tem 10 dias para responder.
Correio do Imbé/MPT-RS
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