O nível do Ibirapuitã atingiu a marca de 9,30 metros acima do nível normal na tarde desta terça-feira (29/6), uma das mais altas desde a enchente de 2019, afetando diretamente as comunidades ribeirinhas, em especial moradores dos bairros Canudos, Ibirapuitã, Macedo, Santo Antônio e Vila Nova.
O município começou a colocar em prática o plano de contingência para atender os moradores ainda na sexta-feira, mas a Defesa Civil destaca que a ida para abrigos depende da aceitação das pessoas em deixar suas casas. Até às 17h desta quarta-feira (29), são 11 famílias desalojadas, totalizando 33 pessoas. Duas famílias estão em barracas e as outras nove em casas de familiares.
As equipes da Defesa Civil auxiliam as famílias com ajuda humanitária.
A Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social já fez a entrega de inúmeras cestas básicas e cobertores. O Exército ajudou na mudança e transporte dos bens de inúmeros ribeirinhos e a prefeitura removeu com máquinas diversas casas volantes que estavam correndo risco de inundação.
A Escola Eurípedes Brasil Milano foi preparada para receber possíveis desabrigados.
O coordenador da Defesa Civil, Everton Vilaverde espera a diminuição do nível do Ibirapuitã nas próximas horas.
Como não há previsão de mais chuva para os próximos dias em Alegrete, o nível do Ibirapuitã deve ceder.
O prefeito Márcio Amaral, o vice Jesse Trindade, secretários municipais e assessores estiveram de hoje nos bairros para avaliar a situação e ouvir os moradores.
A Defesa Civil informa que está com um monitoramento constante da situação.