Com queimadas por todos os lados, na região da campanha a população rural pede socorro devido a falta de pessoal e de maquinário para apagar as chamas.
Naregião do Itapororó a coisa foi triste e castigante aos moradores de propriedades dos arredores.
De a pé, com tratores com caminhoes pipas , tudo foi usado para combater as chamas que assustava quem morava perto, com o fogo chegando até a frente das casas.
Postes de energia cairam devido ao fogo, pois ainda eram de madeira, deixando assim boa parte da localidade sem energia elétrica.
A defesa civil esta mobilizada para levar agua aos moradores para tentar amenizar a falta de agua.
INCÊNDIO NOS CAMPOS : AQUI, A OPINIÃO DE QUEM CONHECE O PROBLEMA , PREVENÇÃO E AÇÕES RÁPIDAS PODEM AJUIDAR E MUITO.
EM NOTA DIRETOR DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA DA ITAGRO RELATA A PRECARIEDADE E FALTA DE RECURSOS PARA ATENDER AS REGIÕES ATENDIDAS.
Vamos falar a real sobre o fogo…
A alguns anos atrás, sugeri a um vereador muito bem votado aqui no Alegrete que encaminhasse um projeto para que o Executivo pudesse contingenciar recursos para enfrentarmos os problemas com fogo na cidade e até nos campos como temos vistos nos últimos dias. O fogo não espera reuniões para ver de onde sairão os recursos que precisamos para combatê-lo. Até hoje nada foi feito.
O fogo em seu início é muito fácil controla-lo, as pessoas demoram em decidir acionar as aeronaves. De nossa parte não podemos decolar sem que alguém nos autorize, por isso as coisas precisam ser definidas previamente.
As aeronaves, principalmente as de maior porte em virtude de sua maior capacidade e velocidade, tem muita facilidade de chegar nos focos de fogo e mudar sua decisão de onde atacar e não tem obstáculo que nos impeça de chegar lá, caso necessário, muito rapidamente. Em termos de estrutura é apenas água e pistas seguras para operação dessas aeronaves de maior porte. É grande a nossa deficiência nesses quesitos. Como exemplo cito que mesmo no nosso aeroporto municipal não tem um ponto de captação de água, e é a pista mais próxima da parte oeste da cidade, se ocorrer um sinistro para aqueles lados, novamente teremos dificuldades operacionais. O ideal seria que as aeronaves coordenassem a ação dos bombeiros, em virtude da posição, visão e velocidade de deslocamento, sinceramente não sei se por legislação isso seria possível.
Para finalizar, sugiro aos políticos e gestores públicos que trabalhem na prevenção e ações para que ao acionar aeronaves tenhamos recursos e estrutura para rapidamente agirmos. Estamos sempre prontos, como sempre estivemos no fomento e proteção à agricultura e pecuária, base da economia do nosso município.
Marcos Antônio Camargo
Sócio-Diretor da ITAGRO Aviação
A aviação agrícola esteve presente o tempo todo no combate a chamas.
Com a vegetação seca e mais o agravante do vento, foram dois fatores que oprejudicaram e muito no cmbate as chamas, transformando esta que já é uma das maiores tragédias ambientais da fronteira oeste.
Os moradores criticam a ausência da Defesa Civil na mobilização de aportes oficiais para ajudá-los a enfrentar este rastilho de fogo.
Até o momento não há nenhum gesto oficial dos órgãos e autoridades locais em prover um comitê de emergência e o Itapororó continua em chamas.
Fazendas como Candelária e Santa Tereza, na estrada dos Três Capões foram atingidas, sendo que o fogo se alastra para o campo nacional.
A Presidente da Associação dos Arrozeiros, Fátima Marchezan, disse que os Bombeiros e produtores estão tentando conter os focos, mas que em áreas de difícil acesso se torna impraticável. “O ideal seria a intervenção de aviões agrícolas de grande porte para dar apoio”, sugeriu.
Produtores rurais se uniram e tentaram de tudo para controlar as chamas, com o calor excessivo , não era nada facil estar lá com calor insuportável, e mesmo assim com uma disposição para ajudar os demais tudo foi usado para apagar o fogo.
A situação se agrava com o incêndio que já devastou uma área em torno de 350 hectares, segundo um tecnico que trabalha numa fazenda do Itapororó.
Confira alguns vídeos que mostram o inferno que foi esse tipo de ocorrencia na zona rural.
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