(Foto pequena capa viaturas: Radio Tchê Alegrete )
Após as 8 testemunhas, terem sidos listadas pela Promotoria na última audiência que aconteceu no dia 25 , terça feira , Uma das testemunhas abriu o jogo e revelou fatos que foram imprescindíveis no esclarecimento do caso Priscila Leonardi.
Em 2020 as suspeitas eram de que uma facção criminosa teriam planejado tudo o que aconteceu com Priscila, desde a extorsão e o sequestro que terminaram como desfecho a morte de Priscila.
Segundo o Ministério Público, era o primo de Priscila que arquitetava tudo desde 20202, Emerson Leonardi inclusive entrou em contato com a tal facção para ficar a espera de Priscila pouco antes dela chegar ao Brasil.
Emerson distribuiu as ações, para cada um saber o que fazer antes dela chegar, a enfermeira Priscila Leonardi sumiu no dia 19 de junho até então era somente tratado como desaparecimento, depois passou a ser como sequestro depois de várias investigações.
O corpo de Priscila foi encontrado por um pescador as margens do rio Ibirapuitã em local que tinha difícil acesso, já para dificultar de ser encontrada, ela tinha marcas de espancamento e estrangulamento detectados pela Perícia criminal.
O sepultamento foi em Alegrete no cemitério municipal, onde o próprio primo carregou o caixão de Priscila.
Rafael Echevarria Borba juiz criminal avaliou o caso e considerou 5 suspeitos inocentes por falta de provas, os outros 4 seguiram presos e respondendo a um processo judicial.
Ao serem ouvidas as testemunhas do processo, uma delas revelou informações que chocaram a todos.
O nome de Alex Ribeiro constava entre os 9 acusados pela promotoria Alex Ribeiro foi preso na noite desta quarta feira 25/06/24 .
A última testemunha contou que entre os que estavam envolvidos no crime, foi Alex que executou Priscila durante o cativeiro, pois ele esteve como vigilante durante o tempo em que Priscila ficou sequestrada e que tentou estuprar a enfermeira antes de matar ela .
Depois de todo este relato o MP decidiu pela prisão preventiva dele (Alex Ribeiro) .
A Brigada Militar em poder do mandado de prisão foi até o ocal onde Alex se encontrava e prendeu , sendo encaminhado a DP e posteriormente ao Presidio Estadual .
Sobre o caso:
Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.
A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio.
Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).O julgamento dos quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, inciou no dia 26 de abril.