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Em razão dos alagamentos, Defensoria Pública recomenda à Prefeitura de São Sebastião do Caí que garanta assistência às vítimas

jul 9, 2020

Foto aérea da Praça da Santinha, no bairro Navegantes, dá dimensão da cheia na cidade – Foto: Prefeitura de São Sebastião do Caí

POR CAMILA SCHÄFER – ASCOM DPE/RS

São Sebastião do Caí (RS) – As chuvas da última semana, que elevaram o nível do Rio Caí e afetaram mais de 1,7 mil pessoas em São Sebastião do Caí, motivou o envio de recomendação da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) à Prefeitura do Município, para que o Executivo garanta assistência às vítimas. Entre os alertas estão realocação, alimentos, tratamento médico e materiais de higiene, enquanto perdurar a situação de calamidade. Além disso, a Instituição recomenda que o Município reconstrua as moradias atingidas ou providencie aluguel social às pessoas em vulnerabilidade. Quem estiver precisando do auxílio da Defensoria Pública, devido às consequências da enchente, pode entrar em contato pelo telefone (51) 99980-8376.

Na manhã desta quinta-feira (9), segundo a Defesa Civil de São Sebastião do Caí, o rio estava com 13,50 metros, ainda ocupando muitas ruas dos bairros Navegantes, Vila Rica e Centro. Mais de 1,7 mil pessoas foram afetadas de alguma forma pela cheia do Rio Caí, entre desabrigados, desalojados e pessoas que ficaram com casas isoladas, mas que não saíram de suas propriedades. Aproximadamente 150 pessoas tiveram de deixar suas casas e foram abrigadas no ginásio de esportes e no salão da Igreja Católica do bairro Rio Branco.

“A Defensoria Pública entende que a solução extrajudicial da questão mostra-se mais adequada à preservação do direito à moradia, saúde, alimentação, da população vulnerável, integrada por mulheres grávidas, crianças e pessoas idosas”, afirma a defensora pública Juliana Dewes Abdel, na recomendação.

A recomendação reitera, ainda, que a necessária proteção à saúde durante a pandemia de Covid-19 ocorra mediante campanhas educativas a respeito dos meios de proteção contra a doença (distanciamento social, uso de máscaras, higiene das mãos, manutenção de distância das outras pessoas, etc.), fiscalização quanto ao uso de máscaras de proteção, principalmente nos meios de possível aglomeração.

Confira a recomendação completa neste link.

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