• 24 de janeiro de 2025 07:58

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Do pedido de socorro à chegada da ambulância do SAMU, como funciona

jan 2, 2022

Desenho de ambulância, com o escrito: saiba como funciona o passo a passo do atendimento do Samu.

Da ligação ao atendimento do paciente: conheça o trabalho do Samu RS – Foto: Freepik; arte: Anderson Dasoler Camargo

Sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), hoje apresentaremos um passo a passo do trabalho que acontece desde o chamado ao 192 até a chegada da ambulância ao local e o atendimento ao paciente, uma forma de esclarecer o funcionamento.

Hoje em Alegrete um senhor passou mal durante um mal súbito e que resultou em um infarto, mesmo com o chamado da ambulância SAMU Salvar levou em média 40 minutos, sendo tempo este determinado a ser fatal ao atendimento do sr. que sofreu este mal súbito que por fim veio a óbito.
 Outro caso da demora no atendimento foi em Uruguaiana pela manhã no interior do Supermercado Rispoli, um senhor de idade, teve um mal súbito e ficou 35 minutos dentro do supermercado no aguardo de atendimento, passando pelos protocolos da unidade com perguntas, que muitas vezes as pessoas não tem a resposta por ser na rua e ser uma pessoa desconhecida.
     
Mas nós do site Web Notícias Alegrete, sabemos que a demora toda, se deve ao primeiro atendimento ser pela central que se encontra fora da cidade onde se precisa do atendimento, sendo assim somente depois de todas as perguntas de prache serem feitas e respondidas eles entram em contato com a unidade da cidade para o pedido de socorro e para a liberação da ambulância do SAMU  sair da unidade e se deslocar até o local de atendimento.  Neste caso perguntamos:
Se é um caso de EMERGÊNCIA, cada segundo perdido não seria essencialpara salvar a vida?

Veja a seguir como funciona o pedido de socorro dese a chamada até o encerramento do atendimento.

Qualquer cidadão dentro da área de cobertura do Samu RS que passar por uma situação de urgência ou emergência médica pode discar 192 para receber apoio de uma equipe socorrista preparada para atender todo tipo de ocorrências. São profissionais de diversas áreas médicas, além de rádio-operadores, condutores, administrativos e gestores que compõem o Samu no Estado.

Iniciando o chamado

Quando alguém liga para o 192, a chamada é atendida por um Telefonista Auxiliar de Regulação Médica, conhecido por Tarm. Esse funcionário coleta as informações básicas do solicitante e do paciente e pergunta qual é a urgência. A prioridade, neste primeiro momento, é entender a localização exata e a gravidade do chamado. “Uma das primeiras perguntas que o telefonista faz é qual é o município, pois somos uma regulação estadual e atendemos chamadas de vários pontos do Estado. Quanto mais completo é o endereço, mais rápido a ambulância consegue chegar ao local da ocorrência”, explica a enfermeira reguladora Claudia Oliveira da Rosa, da Coordenação Estadual das Urgências. Ao realizar a ligação através do aplicativo para smartphones Chamar 192, os dados pré-cadastrados pelo solicitante, como nome, idade, sexo e localização via georreferenciamento, irão automaticamente para a tela do computador do Tarm.

Regulação
A chamada, então, é transferida para um profissional de saúde, que pode ser um médico ou um enfermeiro regulador, dependendo do tipo de ocorrência. Nesta etapa, o atendimento é por ordem de prioridade e não por ordem cronológica. Ou seja, quanto mais grave a situação registrada pelo Tarm, mais rápido o profissional prosseguirá o atendimento.

O médico ou enfermeiro avalia a situação. Há casos com menos gravidade que podem ser levados ao hospital mais próximo ou a alguma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por meios próprios ou casos em que não há a necessidade de atendimento médico naquele momento. Se for constatada a necessidade de envio da ambulância, é o médico regulador quem define os procedimentos a serem adotados em relação a cada paciente, de acordo com protocolos do Samu.

 

Deslocamento da ambulância
O profissional na Central de Regulação faz o acionamento da ambulância diretamente da tela do computador ao smartphone da equipe socorrista.

O deslocamento da equipe é monitorado pela Central de Regulação através de GPSs nas ambulâncias e nos telefones. “Os rádio-operadores são os controladores da frota”, explica Claudia.

Atendimento do paciente na cena
Após a realização da avaliação da vítima e dos primeiros socorros, as equipes passam as informações para a Central de Regulação, por meio do smartphone. O médico regulador na Central recebe essas informações e define os próximos procedimentos e para onde levar o paciente. Se há médico socorrista na cena, ele tem autonomia para tomar as decisões necessárias.

A enfermeira Claudia exemplifica: “O paciente pode precisar de oxigênio, imobilização, soro, algum medicamento. O médico faz o encaminhamento, e a equipe segue as recomendações.” A enfermeira reguladora Magda Regina Door, do Núcleo de Educação em Urgência do Samu RS acrescenta: “Às vezes a equipe faz todo o atendimento na cena, o que pode demorar um pouco. A função do Samu não é meramente transportar o paciente do local da ocorrência para um hospital, mas atender a situação com todos os recursos possíveis.”

Fechamento do chamado
O médico regulador segue mantendo contato com a equipe socorrista até o fim da ocorrência, quando a ambulância deixa o paciente no seu destino, seja em algum hospital ou outro serviço de saúde, ou mesmo em casa.

 

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