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Chega a 8 o número de mortes por dengue no RS em 2022

abr 23, 2022
Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue. — Foto: Reprdoução

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais três mortes por dengue no Rio Grande do Sul. Com essas, o total de mortes em 2022 chega a oito.

O número de casos já passa dos 10 mil. A SES anunciou, nesta semana, que o RS está em alerta máximo contra a doença. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

Ciclo de vida do Aedes Aegypti (mosquito da dengue, zika e chikungunya) -  Toda Matéria

As últimas mortes confirmadas aconteceram com moradores de Horizontina (segundo ocorrido na cidade), Dois Irmãos e Boa Vista do Buricá. Antes dessas, já haviam sido confirmados óbitos em residentes de ChapadaCristal do SulHorizontinaJaboticaba Igrejinha.

No ano passado, ao todo, o RS registrou 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis.

Aumento nos casos em 2022

Unoesc - Notícias | Pesquisa avalia o conhecimento da população sobre o  mosquito Aedes Aegypti e as doenças associadas

Na comparação com o mesmo período do ano passado (primeiras 15 semanas do ano), 2022 já tem mais do que o dobro do número de casos autóctones confirmados (quando contaminação acontece dentro do RS). Foram 3.906 casos ano passado contra 10.536 este ano.

Este ano registrou ainda mais 1,9 mil casos importados, quando a pessoa reside no RS, mas a infecção pela doença ocorreu em outro estado.

Dos casos autóctones confirmados este ano, 61% estão concentrados em oito cidades: Porto Alegre (1.504 casos), Lajeado (1.215), Parobé (885), Igrejinha (801), Rodeio Bonito (716), Arroio do Meio (495), Dois Irmãos (475) e Estância Velha (380).

 

Infestação em 89% das cidades do RS

Municípios Contra o Mosquito Aedes Aegypti

O RS tem, neste momento, 442 municípios considerados infestado pelo Aedes aegypti. É o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

O expressivo número de casos e a larga distribuição do inseto pelo Rio Grande do Sul levaram a SES a reforçar junto a população as medidas de prevenção. A principal ação é a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.

 

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