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Catador encontra bebê recém nascida abandonada em caixa de sapato dentro de lixeira

dez 1, 2020

Um catador de lixo encontrou uma bebê recém-nascida em uma caixa de sapato dentro da lixeira de um prédio em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. O homem percebeu uma movimentação nos entulhos e acionou o socorro. O caso aconteceu no sábado.

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, que está analisando imagens da rua onde a bebê foi abandonada, duas pessoas são investigadas e serão ouvidas ainda nesta segunda-feira (30).

A bebê recém-nascida continua na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e seu estado de saúde permanece estável. A bebê tem cerca de 28 a 29 semanas e pesa 1,2 kg.

Catador encontra bebê recém nascida abandonada em caixa de sapato dentro de lixeira

Duas pessoas são investigadas pela DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Balneário Camboriú, pelo abandono de uma recém-nascida em uma caixa de sapatos, dentro de uma lixeira de um prédio da cidade. O crime ocorreu na tarde de sábado (28).

A delegada Inara Danielle Marques Drapalski afirmou que já teve acesso às imagens da rua 3.850, onde a bebê foi abandonada, e  ouviu uma das pessoas suspeitas nesta segunda-feira (30).

“Ainda estamos analisando com muito cuidado as imagens e conversando com os suspeitos com cautela, pois não podemos correr o risco de apontar uma pessoa inocente por este caso”, ponderou a delegada.

De acordo com a assessoria do Hospital Ruth Cardozo, a bebê continua na UTI Neonatal (Unidade de Terapia Intensiva) e seu estado de saúde permanece estável.

Camile Amorim, presidente do Conselho Tutelar de Balneário Camboriú, conversou com a equipe do Samu, que afirmou que a criança não parecia estar há muito tempo no local.

“Seria algo recente, pois ela ainda estava rosadinha, mas precisou ser entubada. A bebê tem cerca de 28 a 29 semanas e pesa 1,200kg”.

Camile explicou, ainda, que a bebê deve sair do hospital e ir para o acolhimento, até que alguém da família biológica seja identificado e demonstre o interesse de ficar com ela, ou até que seja conduzida para adoção.

Moradora relata choque

Maria das Neves, moradora da região há 21 anos, acompanhou de longe o resgate da bebê.

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