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Casos de animais mortos deixados em cemitérios de Lajeado serão registrados na Delegacia de Polícia

set 25, 2021
Casos de animais mortos deixados em cemitérios de Lajeado serão registrados na Delegacia de Polícia
      Situações com animais que são sacrificados e deixados nos cemitérios municipais de Lajeado passarão a ser registradas na Delegacia de Polícia. Conforme o responsável pelos locais, André Martinelli, essa é mais uma medida adotada para tentar resolver um problema que é recorrente na cidade.    “A gente vai partir para esse lado de registro de boletim, já que a iluminação não adianta, uma tentativa de conscientização não adianta”, pondera. Segundo ele, o depósito de animais mortos e oferendas é uma demanda que não fica restrita apenas ao local e sim em ruas e outros pontos do município.
O caso mais recente foi registrado na manhã desta última quarta-feira (22) no Cemitério Municipal do Bairro Florestal, em que duas bacias grandes, com galinhas mortas dentro, foram deixadas em uma das entradas do local.
       Os resíduos de flores, vasos e demais itens são recolhidos pela equipe responsável, o que gera maior transtorno mesmo, conforme Martinelli, são os animais mortos. “Eventualmente são depositados ali nos finais de semana, nas sextas-feiras, a gente passa um dois dias sem ir até o cemitério e quando chega a segunda-feira existe essa denúncia e a gente se depara com isso e inclusive é um problema de saúde pública”, diz.
O responsável relata que pessoas que fazem esse tipo de ação estão cometendo um crime. “Então daqui a pouco teremos que partir para uma outra forma que seria uma investigação criminal”, reforça. Martinelli também relata que essas atividades não são executadas por centros de religiões afro-brasileiras. “Eles têm todo um local específico, inclusive eles mesmo acham que essas situações estão denegrindo a imagem dos centros, então talvez sejam pessoas individuais, me parece ultimamente que são provenientes do mesmo lugar porque são muito parecidas”.
        O responsável reforça que a crítica não é em relação às religiões. “O que a gente é contra é o depósito em via e locais públicos porque daí tu começa a ferir a liberdade do outro”.
O processo de retirada dos animais mortos é feito através do Centro de Controle de Zoonoses e Vetores da prefeitura, como explica Martinelli. “Esse pessoal faz o recolhimento, não só no cemitério, mas também na via pública quando existe algum animal morto, alguma carcaça. Assim que temos o conhecimento, fizemos um pedido e prontamente eles vão lá e recolhem os animais”. O profissional diz que a situação, além de gerar transtornos para as equipes, também gera prejuízos para sociedade, então pede para que as pessoas que realizam esse tipo de serviço se conscientizem e não larguem mais os animais mortos em locais e vias públicas.
Texto: Gabriela Hautrive
Foto: Gabriela Hautrive
Fonte Grupo Independente
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