A Câmara Municipal de Alegrete é o palco que já testemunhou muitos registros de nascimento.
A Casa, representante legítima do povo, contabiliza formalidades aos que, mesmo não tendo nascido aqui, atuam como se tivessem sido privilegiados com o DNA Alegretense.
Alguns residem aqui por um tempo, por força da profissão, outros fixam seu domicilio e interagem tão bem como que, genuinamente, alegretenses. Só percebemos que sua origem se deu em outra cidade, quando expõem o seu currículo em público.
De todas às plagas, de muitas formações, de ações de defesa e crescimento de nossa cidade, se rendem aos encantos de uma cidade, acostumada a acolher bem, talvez por isso, mesmo aqueles que passam por aqui como um cometa, deixam rastros luminosos que se projetam no tempo.
Luís Henrique Bento Leal, natural de Canguçu, recebeu nesta quarta-feira, 15/12/22, uma segunda certidão de nascimento, podendo ser considerado de direito filho desta terra, pois de fato, já o era.
A sessão solene, contou com o prestígio de autoridades locais, estaduais, regionais, familiares e incontáveis amigos. Mesmo os que não puderam se fazer presente, externaram seu reconhecimento.
Esta honraria, proposta pelo vereador Moisés Fontoura do PDT, quebra paradigmas da Casa do Povo de, muitas vezes, banalizar outorgas, pois, obedeceu critérios e comprovações que, por si só, justificam o privilégio de ter este mais recente, conterrâneo. Numa simbiose, ele adotou antes a mãe, que lhe reconhecera pelas atitudes, como filho legítimo.
UM RESUMO DO CURRÍCULO DO CIDADÃO ALEGRETENSE, LUIS HENRIQUE BENTO LEAL
Nasceu em Canguçu, em 08.12.1982, no dia da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição, quando seus pais estavam visitando a família materna. Filho de Arnaldo Leal Filho, ex-funcionário do Banco do Brasil e Martha Scherer Bento Leal, servidora pública da Justiça do Trabalho.
Morou até os 15 anos de idade em Lajeado. Estudou na Escola de Educação Infantil Gustavo Adolfo, dos quatro aos cinco anos e do jardim até a oitava série estudou no Colégio Madre Bárbara (1988 a 1996).
Em 1998, aos 15 anos de idade, passou no processo seletivo da Escola Técnica Federal de Pelotas (hoje IFSUL), e se mudou para cursar o segundo grau em um turno e no outro o curso técnico de Eletromecânica (Manutenção e Automação Industrial). Nesse período morou com seus avós maternos em Canguçu, indo diariamente à Pelotas para estudar.
Em Canguçu, ainda adolescente, quando retornava da escola técnica em Pelotas a noite, deu aulas de Autocad em uma escola de informática para Engenheiros, Arquitetos e diversos profissionais da área da construção. Também fez parte do coral da Igreja matriz Nossa Senhora da Conceição, a realizava manutenção de computadores.
No ano de 2001, após finalizar a parte teórica do curso técnico de Eletromecânica, estagiou empresa Sanremo S.A., em Esteio, requisito necessário para a conclusão do curso técnico, sendo efetivado na mesma. No final do ano 2001 foi aprovado no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS em Porto Alegrete, no curso de Engenharia Civil.
Passou a cursar engenharia no ano de 2002. Durante o período em que esteve na faculdade, passou 2 períodos no exterior. O primeiro período em 2004 onde estudou e trabalhou em Londres, Inglaterra.
O segundo em 2006 onde estudou na cidade do Porto em Portugal, realizando diversas cadeiras da área de Engenharia Civil/Geotecnia, realizando o trabalho de conclusão do curso na Universidade do Porto na área de Tuneis. Durante o Período que esteve em Portugal, contava com a Bolsa da Universidade Brasileira/Dupla Diplomação, e com a bolsa da empresa que já trabalhava no Brasil, a Construtora Sultepa S.A, da área de Infraestrutura.
Durante o curso no Brasil, às matrículas semestrais da UFRGS se davam por ordem das notas obtidas no semestre, durante a faculdade sempre estava entre os primeiros a se matricular, sendo muitas vezes o primeiro, conseguindo os melhores horários. A conclusão do curso e a formatura aconteceram em 2007.
Logo após a conclusão da Graduação, realizou curso extensivo em Mercado de Capitais, na APIMEC SUL.
Durante o período em que trabalhou na Construtora Sultepa S.A, antes de sua formatura, participava do departamento de planejamento, realizando o planejamento e implantação de importantes obras de Infraestrutura do Rio Grande do Sul, tais como: construção da BR 158 Santa Maria – Rosário do Sul, Construção da BR 285 Bom Jesus – São Jose dos Ausentes, Ampliação dos Molhes de Rio Grande/RS, Construção da Estação da Transurb do Mercado Público de Porto Alegre, Construção da ERS 377 Manuel Viana São Francisco de Assis.
Assim que acabou o último dia de aulas, já efetivado, foi enviado para o Estado do Pará, para participar da Construção da BR 163 Itaituba – Rurópolis, um trecho da Transamazônica.
No ano de 2008, pela segunda vez pedia demissão de um emprego que se encontrava em posição confortável, para iniciar um novo desafio. Junto com 2 colegas de faculdade iniciou uma empresa de Construção, para atuar no ramo de Infraestrutura, com cede na cidade de Porto Alegre. Inicialmente com serviços simples na área do saneamento, prestava serviços de corte de água e religação, além da instalação de novos ramais de água para a Corsan, em diversas cidades da Região Metropolitana e da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
A demanda por Infraestrutura à época, assim como os investimentos eram altos, e o projeto dos colegas iria experimentar um rápido crescimento.
Chegou em Alegrete pela primeira vez ao final do ano 2008, para prestar serviço a Corsan. Seus primeiros amigos na cidade foram o Chico e o Teco França, proprietários da TCC Saneacon, empresa de saneamento, que passaram rapidamente de adversários à bons amigos. Na fronteira atendia à Corsan em uma região que se estendia de Caçapava à São Borja, sendo a Superintendência da Corsan à época em Uruguaiana.
Sempre que vinha à fronteira, desde a primeira viagem, o local onde ficava hospedado era Alegrete, mesmo que a Superintendência dos serviços fosse Uruguaiana. Muitas vezes na casa do Teco.
No início do ano de 2009, em uma vinda a Alegrete, contava ao amigo Chico França que estava produzindo Asfalto, em Usina própria, para Implantação da ERS 471 Barros Cassal à Erveiras, em uma parceria com a Andrade Gutierres, além de executar outras atividades da obra de terraplenagem e pavimentação, à época ainda com menos equipamentos próprios e muitos locados.
Ambos falavam da dificuldade de se conseguir asfalto na fronteira oeste, para o trabalho da Corsan e da péssima condição geral dos pavimentos das cidades da região.
Por insistência do amigo Chico França, a região foi estudada. Ainda no ano de 2009 uma parceria com a Pedra Rosada então de Neli e Leonel Hartmann foi feita, e uma usina de Asfalto nova foi instalada na cidade de Alegrete.
No ano de 2010, em Alegrete, em uma rotina de trabalho Luís Henrique conhece Juliana. Em setembro daquele ano começam a namorar. No dia 10 de dezembro de 2011 se casam na Igreja Matriz de Alegrete.
Os colegas da UFRGS na Região Metropolitana de Porto Alegre ao longo dos anos participaram de diversos projetos de Infraestrutura, podendo destacar: Readequação da malha viária de Guaíba para Ampliação da Celulose Riograndense (CMPC), Implantação da BR 448 lote 2 – Rodovia do Parque, Implantação da ERS 471 Barros Cassal – Erveiras, Erveiras – Vale do Sol, Implantação dos Loteamentos Terra Nova/Rodobens 1, 2, 3 e 4, com mais de 2.000,00 lotes, diversas obras de pavimentação pública e privada.
No ano de 2013, acontece umas das maiores alegrias da vida do casal Luís Henrique e Juliana, em 26/09/2013, nascia em Porto Alegre a filha mais velha do casal, a Valentina, que veio preencher com muita vida e alegria os dias da família.
Ao final do ano de 2014, Luís Henrique optou por aceitar a proposta de uma empresa de grande porte do Estado de Santa Catarina, e vender a empresa de construção que construíra com os colegas, permanecendo nas atividades de Mineração que tinha construído até então. Também recebeu, como parte do pagamento, Usina de Asfalto que mantinha em Alegrete, entre outros equipamentos.
No ano de 2015, muda-se para Alegrete definitivamente com a família, cidade Natal da esposa, cidade na qual ele trabalhava e frequentava constantemente, desde o primeiro trabalho em 2008. A partir do ano de 2015, passou a dedicar mais tempo as atividades em Alegrete e na fronteira Oeste.
Ao longo dos anos fortaleceu e consolidou as atividades empresariais em Alegrete e na Fronteira Oeste, realizando importantes obras de Infraestrutura na cidade, nos municípios da Fronteira, além de construções e empreendimentos de mineração.
Em 25/6/2018, nascia em Alegrete, a Caetana, a segunda filha, alegria imensa dos pais e da mana, que por muito tempo à pedia e aguardava.
Atualmente, juntamente e exclusivamente com sua esposa, administram de Alegrete 6 empresas, nos ramos de construção, infraestrutura, mineração e investimentos, realizando a manutenção continuada de mais de 1.600 km de rodovias, obras diversas de Infraestrutura e pavimentações, contando ainda com grandes clientes privados nas áreas ferroviária, florestal e da construção.
Empregam, diretamente e através de terceiros mais de 400 pessoas. Ao longo dos anos, Luís Henrique, muitas vezes com sua esposa, realizou atividades filantrópicas na região, principalmente na cidade de Alegrete, podendo-se destacar:
Apae/Alegrete pavimentação do pátio interno, Santa Casa de Alegrete doações para aquisição de aparelho hemodiálise/outros UTI Covid, doações para o GASEP -Grupo de apoio a segurança pública de Alegrete, doações a OPAA/Alegrete, doações a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Alegrete, auxílios diversos a construção de moradias entre outros.
Luís Henrique e Juliana têm orgulho de manterem centenas de fornecedores, rigorosamente em dia, em sua maioria pequenas empresas da fronteira oeste, e muitas de Alegrete, seus colaboradores, rigorosamente em dia, com premiações trimestrais, e os tributos, de todos os entes, de todas as empresas absolutamente em dia.
Luís Henrique dedica seus dias às suas paixões, o trabalho, a família, os amigos. Possui como outra paixão a aviação, sendo Piloto Multi-motor e incentivar da atividade. Utiliza a aviação no dia a dia, para vencer as grandes distancias da nossa fronteira oeste, além de já ter realizado diversas viagens ao redor do Brasil e ao exterior.
TESTEMUNHO PROFISSIONAL DO FACE REPÓRTER ALEGRETE
Luís Henrique teve mais visibilidade e identidade de atuação profissional, na imprensa e na comunidade, a partir das obras asfálticas na cidade, ainda na gestão Erasmo/Preta.
Após assumir a execução das obras do Regalado, o Ministério Público, através da promotora Júlia Schütt, moveu Ação Civil Pública, questionando aspectos técnicos da obra.
Durante a audiência, todos, magistrado, promotora, prefeito, procurador municipal e o Face Repórter Alegrete, assistiram não só o detalhamento técnico da complexa obra, mas, uma verdadeira aula magna de profundo conhecimento, ao ponto de obter o seguro convencimento do Juiz que presidiu a audiência e o desembaraço e continuidade da execução do projeto.
Na minha profissão e como cidadão, costumo fiscalizar obras e atos públicos e, em dois momentos, quando acompanhei a medição da espessura do asfalto nas ruas do bairro Santos Dumont e Maurício Cardoso, fui surpreendido, mais uma vez, pelo profissional e equipe da empresa Construtora Alegretense, que executara às obras de asfaltamento.
Num gesto aberto de dar transparência e segurança do que viera buscar, o engenheiro Luís Henrique propôs que a reportagem, escolhesse em que parte da via desejava que fosse feita a calagem de aferição da espessura asfáltica e em todas elas, a espessura estava acima do que o projeto previa.
Assim é Luís Henrique, sua família, empresa e equipe de profissionais. Entrega sempre mais do que é licitado ou solicitado. Isso, dá segurança aos entes privados e público que contratam os serviços de suas empresas, bem como, contraria a lógica do setor público de sempre dar transparência parcial ou o habitual.
Alguém com esta extirpe, comprometido com a verdade, transparência e desenvolvimento tecnológico, sem titubear em suas ações, cativou nossa cidade e, agora como filho, nos faz orgulhosos de chamá-lo de irmão, conterrâneo.
Luís Henrique, mesmo atores de atuação pública, que tem um espectro genérico, recaem seus olhares e seus sentimentos, para esta fatia do Rio Grande do Sul, que está, sempre, de braços abertos para receber quem chega e os fecha num abraço forte e sincero, para que nunca mais saiam daqui.
Tu e tua família, plantaram sementes e enraizaram em nossos corações o reconhecimento de quem faz por merecer, merece por fazer e inspira para ser imitado.
Parabéns! Muito obrigado, por escolher nosso torrão e emprestar tua capacidade profissional e exemplo humano. Difícil, definir em conceitos, quem faz tanto, com esmero, desempenho e discrição, mas, a vida, naturalmente, se explica.
Complicado é tentar dizer em palavras, o que faz alguém ser tão sensível com às causas que se propõe tendo o privilégio de nascer de novo, para tornar-se filho de Alegrete.
Texto: Dariano Moraes.
Crédito/fotos: Repórter Fotográfico – Pedro Mello- Web Notícias Alegrete.
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